Rafael Motta da Silva, 32 anos, morreu após reagir a tiros durante uma tentativa de abordagem feita por equipe do Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) de Araçatuba (SP), em uma propriedade rural de Buritama, no final da noite de sexta-feira (9).
Segundo o que foi apurado pela reportagem, foi relatado que havia dois mandados de prisão em aberto contra o investigado e houve a informação de que ele estaria em um sítio à margem da rodovia Deputado Roberto Rollemberg (SP-461), no quilômetro 46 da estrada.
Essa propriedade fica ao lado de uma fábrica concreto, em Buritama, e os policiais foram ao local. Parte das equipes se posicionou em uma possível rota de fuga, pois ele já teria escapado em outras tentativas de captura.
Duas equipes seguiram pela frente do sítio e Silva foi visto quando os policiais tentavam se aproximar da residência. Ele teria corrido pelos fundos, atravessado uma cerca de arame farpado e seguido em direção a uma área de mata.
Arma
Como essa área estava cercada pela outra equipe, Silva teria recebido ordem de parada, desobedeceu e continuou correndo à margem da cerca, segurando algo que parecia ser uma arma de fogo. Ainda de acordo com o que foi relatado, quando a equipe se aproximou, ele teria feito dois disparos contra os policiais e um deles revidou.
Apesar de ter sido atingido, o foragido teria apontado a arma novamente contra o policial, que efetuou mais três disparos. Silva foi atingido, o resgate do Corpo de Bombeiros foi acionado e ele foi levado para pronto-socorro de Buritama, onde foi constatado o óbito.
Pistola
A área foi preservada para a realização de perícia, que foi acompanhada pelo delegado plantonista. Segundo o que foi relatado, o foragido estava com uma pistola calibre 9 milímetros com numeração raspada, carregada com dez munições intactas. Além disso, ele utilizaria uma carteira de identidade também falsa, que foi apreendida.
O caso foi apresentado no plantão policial de Birigui, as armas dos policiais também foram recolhidas para serem periciadas e o caso registrado como homicídio decorrente de intervenção policial, por legítima defesa.
O corpo de Silva passaria por exame necroscópico no IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba antes de ser liberado para velório e enterro.