Homem é preso por furtar objetos em residência em Buritama

Um homem de 42 anos, foi preso no início da madrugada desta sexta-feira (2), em Buritama (SP), ao ser flagrado com objetos que havia acabado de furtar de uma residência. O imóvel teve a cerca elétrica danificada e o investigado confessou o crime.

O flagrante foi feito por policiais militares que estavam em patrulhamento e viram o acusado passando pela avenida Frei Marcelo Manilha, carregando algo embrulhado em uma blusa feminina e trazendo uma bolsa de praia na outra mão.

Como ele já é conhecido nos meios policiais por furtos, foi feita a abordagem e constatado que havia uma air fryer escondida na blusa feminina e um estetoscópio e um liquidificador na bolsa.

Confessou

Ainda de acordo com a polícia, o investigado trazia no bolso um alicate e uma chave de fenda e confessou que havia furtado os objetos momentos antes em uma residência na rua Afonso Pena.

Ele contou que havia pulado o muro de um terreno e depois cortado os fios da cerca elétrica do muro dos fundos da casa da vítima. Ao ter acesso ao interior do imóvel, foi até a cozinha que estava com a porta aberta e pegou os objetos.

Mudança

Os policiais conseguiram contato com a vítima e o caso foi apresentado no plantão policial de Birigui. O morador na casa invadida relatou à polícia que está se mudando para essa residência, onde havia deixado os objetos da casa ainda em caixas, para organizá-los.

A vítima disse que havia saído do imóvel por volta da 23h, quando foi para a casa dos pais, que moram próximo, tomar banho. Nesse intervalo de aproximadamente 15 minutos ocorreu o furto e ele foi procurado pelos policiais militares, vindo a descobrir que a cerca elétrica estava cortada.

Drogas

Segundo a polícia, o investigado alegou que é usuário de crack e estava sob efeito da droga e de álcool quando passou pela casa e viu as caixas. Ele comentou que não viu ninguém no imóvel, por isso pulou o muro e pegou alguns objetos, tendo cortado a cerca elétrica para sair. Disse ainda que estava arrependido.

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela manutenção da prisão e deixou de arbitrar fiança, já que a pena, em caso de condenação, supera 4 anos de prisão. Após ser ouvido o investigado permaneceu à disposição da Justiça.