Um homem de 35 anos foi preso em flagrante pela Polícia Militar em Buritama (SP), na manhã de quarta-feira (19), acusado de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo e munição. Com ele foi apreendido mais de meio quilo de cocaína, quase um quilo de maconha, arma, munições e dinheiro.
O flagrante foi realizado por equipe que havia recebido várias denúncias anônimas de que o investigado estaria comercializando drogas na modalidade “delivery”. Como os policiais tinham conhecimento de que ele residia no condomínio Itaparica, eles seguiram para o local e o abordaram quando ele abriu o portão do imóvel, ao perceber a presença da equipe.
Confessou
Segundo os policiais, ao ser informado da denúncia o investigado confessou que estava comercializando entorpecentes e que teria droga dentro de casa, dentro de uma mochila no quarto dele.
Ainda de acordo com os policiais, durante a abordagem o investigado contou que vendia drogas na modalidade delivery, oferecendo porções de cocaína em pedaços de 100 gramas, por R$ 2.300,00. Segundo ele, a cada dez dias eram vendidos 500 gramas da droga. Ele não informou sobre o valor de venda das porções de maconha, de acordo com os policiais.
Drogas
Ao entrar no imóvel os policiais já se depararam com um pé de maconha com aproximadamente um metro e meio de altura. Segundo a polícia, o acusado também confirmou que cultivava a planta.
Já na mochila indicada por ele, encontrada no quarto, havia 555 gramas de cocaína; 437,58 gramas de maconha em pedaços diversos; e 421,24 gramas de maconha colombiana.
Também havia uma garrucha calibre 22; 20 munições intactas calibre 22; cinco munições de calibre 38; uma cápsula deflagrada de calibre 32; e uma balança digital de precisão. Foram apreendidos ainda R$ 5.001,00 em dinheiro e um celular.
Silêncio
Apresentado na delegacia e ouvido na presença do advogado Milton Walsinir de Lima, o investigado optou por se manifestar apenas em juízo. Ele teve a prisão em flagrante confirmada pelo delegado que presidiu a ocorrência e permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.
O delegado representou pela decretação da prisão preventiva e pela quebra de sigilo dos dados telefônicos e telemáticos do celular apreendido.