Um vendedor de 30 anos foi preso em flagrante na madrugada deste sábado (6), acusado de ter feito disparos de arma de fogo perto de um PUB na avenida Brasília, em Araçatuba (SP). A arma foi apreendida e, segundo a polícia, não há cadastro de registro.
O flagrante foi feito por policiais militares que durante patrulhamento pela avenida Brasília, pouco depois das 2h, foram informados por um popular que um homem teria feito disparos para cima e guardado a arma utilizada em um automóvel VW Gol que estava estacionado na rua Coelho Neto, próximo esse PUB.
O veículo estava no local indicado e, com uso de uma lanterna, os policiais viram que havia uma pistola no interior dele, no assoalho, atrás do banco do motorista. Também foram recolhidas duas cápsulas deflagradas que estavam próximas do carro, segundo a polícia, em local com grande número de pessoas transitando.
Amigo
O proprietário do automóvel foi identificado, os policiais seguiram para a portaria do PUB e exibiram a foto dele, que foi reconhecido por um segurança. Ele foi apresentado, confirmou que havia uma arma no veículo e disse que ela pertenceria a um amigo dele. O rapaz abriu o carro para que a arma fosse recolhida.
Segundo a polícia, a pistola Taurus calibre 9 milímetros estava carregada com onze cápsulas intactas e o dono do veículo confirmou que o amigo dele havia feito dois disparos para cima com a arma e a guardado em seguida.
CAC
O vendedor estava dentro do PUB, foi chamado pelo segurança e também admitiu ter utilizado a pistola para fazer disparos para o alto. Segundo a polícia, ele alegou que seria CAC (Caçador, Atirador Esportivo e Caçador), mas não apresentou a documentação quando solicitado e nem o registro da arma.
Ele disse que tais documentos haviam sido levados para São José do Rio Preto, para onde a mãe dele se mudou, pois em breve também pretendia se mudar. Porém, não informou o novo endereço e, em consulta pela numeração da pistola, foi constatado que ela não está registrada em nome de qualquer pessoa.
Diante dos fatos, o investigado foi apresentado no plantão policial e teve a prisão em flagrante confirmada pelo delegado plantonista pelo crime de porte de arma de uso restrito, que não permite fiança na fase policial. Ele também poderá responder por disparo de arma de fogo.
Um advogado acompanhou o interrogatório do acusado, que permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.