Polícia

Homem é preso após esfaquear a mulher em Araçatuba

A vítima disse que foi atacada por ter recusado dar R$ 50,00 para o investigado, que cuspiu nos policiais
Lázaro Jr.
01/01/2024 às 15h56

Um homem de 36 anos foi preso na manhã de domingo (31), em Araçatuba (SP), acusado de esfaquear e ameaçar a companheira dele de morte. Ao ser detido, ele passou a cuspir nos policiais, dizendo que tinha tuberculose.

 

Os policiais militares que apresentaram a ocorrência informaram que por volta das 8h foram chamados em uma residência na rua Amadeu Vuolo, no bairro Verde Parque, onde uma mulher teria sido esfaqueada pelo marido por recusar dar dinheiro a ele.

 

A vítima foi encontrada na casa da mãe dela, na rua João dos Santos Lima, que fica a cerca de seis quarteirões de onde ela reside. O acusado estava na frente do imóvel e, de acordo com a polícia, ao ver a viatura, dispensou uma faca que segurava e tentou correr.

 

Cuspiu

 

Foi feito o acompanhamento com a viatura e durante a tentativa de abordagem, o investigado passou a cuspir nos policiais, afirmando que tinha tuberculose. Após algemá-lo os policiais retornaram à casa da mãe da vítima.

 

Eles encontraram a mulher com um ferimento por faca na região do abdome e ela confirmou que havia sido atacada pelo marido. Segundo a mulher, ele havia pedido R$ 50,00, mas como disse que não tinha, o acusado teria ficado furioso, se apossado da faca e a golpeado.

 

Ameaças

 

A vítima contou que após ser ferida saiu correndo e foi para a casa da mãe dela, sendo seguido pelo marido. Já na residência da mãe dela ele a teria ameaçado de morte e dito que colocaria fogo na casa dela. Segundo a mulher, o acusado já incendiou outra residência onde ela morava.

 

O investigado foi apresentado no plantão policial junto com a faca apreendida e teve a prisão confirmada pelo delegado que presidiu a ocorrência, o qual representou pela decretação da prisão preventiva. Ele será indiciado por lesão corporal e ameaça no âmbito da violência doméstica.

 

Após ser ouvido ele permaneceu à disposição da Justiça e a mulher representou pelas medidas protetivas previstas na lei Maria da Penha. A polícia não informou a gravidade da lesão e se ela passou por atendimento médico.

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