Homem é preso acusado de tentar roubar mulheres em praça na frente da delegacia

A Polícia Militar de Araçatuba (SP) prendeu na tarde de segunda-feira (16), um homem de 24 anos, acusado de tentar roubar pelo menos duas mulheres no entorno da praça Getúlio Vargas, que fica na frente da CPJ (Central de Polícia Judiciária), onde fica o plantão da Polícia Civil.

Uma das vítimas tem 38 anos e contou que após estacionar o carro foi até à escola particular que fica na rua Carlos Gomes, passou por um local que seria antiga sede do Banco do Brasil, que estaria sendo frequentado por pessoas em situação de rua.

Quando atravessava a rua, ela viu o acusado com um par de tênis nas mãos, tentar abordar uma mulher que fugiu. Em seguida, esse homem teria ido na direção dela e passado a exigir que entregasse o celular.

A vítima disse que ficou com muito medo e começou bater na porta do carro conduzido por uma mulher, que estava parada no semáforo, a qual abriu a porta e ela entrou no veículo. Enquanto deixavam o local, a vítima disse que viu o investigado tentar abordar outra mulher.

Delegacia

A segunda vítima que prestou queixa trabalha na delegacia e disse que foi abordada ainda na calçada da CPJ. Ele gritava pedindo que ela ligasse para a Polícia Militar, mas vítima o orientou que fosse à delegacia e seguiu andando. Quando estava no meio da praça, ela notou que era seguida pelo acusado, que passou a proferir xingamentos.

A mulher contou que disse ao investigado que telefonaria para a Polícia Militar, como ele havia pedido, mas quando pegou o celular e simulou que faria a ligação, ele teria mandado entregar o aparelho, sob ameaça de morte.

A vítima conseguiu entrar no carro dela que estava estacionado no local, mas o acusado teria passado a bater no vidro com o tênis que segurava. O homem ainda a teria perseguido por algumas vias, inclusive obrigando que ela passasse em um cruzamento com o sinal vermelho.

Preso

Após receber imagens do acusado, policiais militares o encontraram na avenida Waldemar Alves, próximo à rotatória da Cobrac. Ele não trazia nada de irregular, foi apresentado na delegacia e reconhecido pelas duas vítimas.

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela manutenção da prisão, apesar de o acusado negar os crimes. Ele ainda representou pela decretação da prisão preventiva do acusado, que permaneceu à disposição da Justiça.