Eliseu Camazano Neto, 40 anos, foi morto a tiros na noite de sábado (1) na frente de uma lanchonete no condomínio residencial Córrego Azul, que fica na zona rural de Araçatuba (SP). Ele estava acompanhado da esposa e havia acabado de pegar o filho no colo quando foi alvo de pelo menos quatro disparos de arma de fogo.
Os policiais militares que atenderam o caso foram informados de uma ocorrência de disparo de arma de fogo na rua dos Marfins, dentro do condomínio, e encontraram a vítima sem vida, caído na frente de uma petiscaria.
O corpo estava caído do lado da porta do passageiro de um veículo SUV IMP/HP Galloper EXDLWB. Equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) esteve no local e o médico constatou o óbito, decorrente de quatro ferimentos por disparos de arma de fogo nas costas.
Testemunha
O local foi preservado para a realização de perícia, que foi acompanhada por equipe da Polícia Civil. Segundo o que foi relatado, a companheira da vítima estava pelo local e testemunhou o crime. Ela contou que Camazano Neto havia encomendado uma porção por telefone na petiscaria e foi ao estabelecimento retirá-la.
Ainda de acordo com ela, após estacionar o veículo que conduzia, por volta das 19h, ele saiu desembarcou e deu a volta para pegar o filho, no banco do passageiro. Assim que pegou o filho no colo, ele teria sido baleado pelo autor. Segundo a mulher, ela ainda tentou pegar a arma do autor do homicídio, que saiu caminhando, dizendo que teria atirado “por esporte”.
Passional
A polícia não descarta a possibilidade de o crime ter motivação passional, já que o suspeito de autoria do assassinato seria casado com uma mulher com a qual Camazano Neto teria tido um envolvimento amoroso. Ele estaria na petiscaria quando a vítima chegou de carro.
O dono do restaurante onde ocorreu o crime disse à polícia que estava na cozinha do estabelecimento ajudando a esposa e apenas ouviu de quatro a cinco disparos de arma de fogo. O comerciante confirmou que a vítima havia feito um pedido por telefone e havia ido ao local para retirá-lo.
Durante a perícia não foram encontrados projéteis ou cápsulas de munição de arma de fogo. Após a conclusão da perícia o corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico. Um inquérito deve ser instaurado pela DH/Deic (Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais).