Wallace Felipe da Silva, 30 anos, conhecido como Dé, foi assassinado a pauladas entre a madrugada e a manhã de sábado (13), em Buritama (SP). O corpo dele foi encontrado coberto por um cobertor, na casa onde residia com o acusado do crime, um homem de 33 anos, que foi preso quando tentava deixar a cidade. Ele confessou a autoria do assassinato.
Os policiais militares que atenderam a ocorrência relataram que pouco depois das 9h foram informados de que haveria uma pessoa morta em uma casa na rua Joaquim Pereira Rosa, bairro Jardim Alvorada. No local eles encontraram a porta da sala destrancada e, ao abri-la, viram a vítima deitada, coberta com um cobertor do pescoço para baixo.
Foi constatado que Dé estava sem vida, com muito sangramento e lesões na cabeça, olho, orelha, testa e no rosto face. Havia muito sangue no chão e também manchas de sangue nas paredes do cômodo. Não havia mais ninguém na casa, porém, a polícia foi informada que o investigado residia com a vítima e teria sido visto deixando o local pela manhã, com a roupa suja de sangue.
Preso
Uma equipe ficou preservando a cena, enquanto outros policiais saíram em diligências e o encontraram caminhando pela avenida Daniel Luiz Guerbas, sentido Zacarias. Ele foi revistado, não trazia nada de irregular, mas confessou ter matado o colega.
Segundo a polícia, ele alegou que agrediu Dé com pedaços de madeira, após os dois terem discutido e ele ter sido ameaçado pela vítima. Levado de volta à cena do crime, o investigado informou que havia dispensado o pedaço de madeira que havia usado dentro de uma espécie de fossa séptica, onde o objeto foi localizado e apreendido para perícia.
O acusado contou ainda que outro homem residia na casa, havia saído do local logo após os fatos e seguido para a casa da namorada, onde ele foi encontrado e ouvido como testemunha. Após a realização de perícia o corpo foi recolhido e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico antes de ser liberado para velório e enterro.
O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante do acusado, que após ser ouvido, permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.