Polícia

Homem é acusado de invadir casa e ser surpreendido em quarto de criança em Birigui

Familiares da menina estiveram na casa do suspeito, que teria fugido; família dele também registrou denúncia de ameaça
Lázaro Jr.
20/05/2024 às 18h37
Foto: Ilustração/Divulgação Foto: Ilustração/Divulgação

Familiares de uma menina de 3 anos de idade, residentes em Birigui (SP), procuraram a polícia no domingo (19), para denunciar um suposto abuso sexual sofrido pela criança. Segundo a denúncia, o autor do crime seria um morador no mesmo bairro, que não foi localizado pela polícia.

 

A reportagem teve conhecimento do caso por meio de postagens nas redes sociais, inclusive com foto do suposto autor. De acordo com o que foi apurado, policiais militares foram chamados para atender um caso de desinteligência no final da manhã e, no local indicado, falaram com a mãe da menina, um jovem de 20 anos.

 

Ela relatou à polícia que foi dormir com a filha na casa de uma amiga, sendo que ela estava no sofá, enquanto a criança ficou em um quarto da frente. Segundo a mãe da suposta vítima, ao acordar com o despertador tocando, ela viu o homem saindo do quarto onde a criança estava,  e ir em direção ao corredor que dá acesso ao fundo do imóvel.

 

A mulher disse que conseguiu alcançá-lo quando ele tentava pular o portão para fugir e o reconheceu, por ser morador no bairro. Falou ainda que o questionou sobre o que fazia no quarto onde a filha dela estava dormindo e ele teria respondido que não havia feito nada.

 

A mãe da criança contou ainda que ficou nervosa diante da situação e desferiu socos e chutes no suspeito, que teria conseguido fugir pulando o muro.

 

Abuso

 

Por fim, relatou que a menina teria dito que o homem teria abaixado as calças dela e passado a mão no corpo dela. Diante disso, ela esteve na casa do suspeito, mas a mãe dele relatou que ele não estava em casa e não teria acreditado no suposto abuso.

 

Os policiais militares que atenderam a ocorrência encaminharam a menina ao pronto-socorro municipal, acompanhada da mãe, e acionaram o Conselho Tutelar. A médica que fez o atendimento determinou que a criança passasse por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).

 

Mãe e filha foram apresentadas no plantão policial para o registro e o delegado que presidiu a ocorrência requisitou que seja enviado o laudo de exame sexológico. O caso inicialmente foi registrado como estupro de vulnerável e será investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).

 

Ameaça

 

Já na noite de domingo, familiares do acusado procuraram a polícia para informar que durante o dia várias pessoas estiveram na casa dele, à procura do rapaz, ameaçando matá-lo por supostamente ter abusado sexualmente da criança.

 

Até aquele momento os familiares do suspeito não teriam conversado com ele para ouvir dele o que teria acontecido, pois ele não teria retornado para casa.

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