O homem que foi encontrado morto na noite de terça-feira (2) na casa dele, no bairro Hilda Mandarino, em Araçatuba (SP), é José Renor da Silva, 44 anos. A perícia inicial apontou ao menos 30 lesões no corpo, a maioria na cabeça e no peito.
A reportagem acompanhou parte do trabalho da perícia, que foi realizada no imóvel na rua Josefina Mungo. Conforme divulgado, guardas municipais foram acionados por vizinhos, que estranharam por não terem visto a vítima desde o final de semana.
Uma pessoa ouvida no local informou que Santos estaria em situação de risco, pois teria se desentendido com outros usuários de drogas que frequentavam a residência dele. Ainda de acordo com essa pessoa, Silva já havia sito agredido e teria comentado que corria o risco de ser assassinado.
Espancamento
Diante dos relatos, os guardas municipais entraram na casa, que estava com o portão aberto. Chegando na cozinha eles observaram que havia manchas de sangue e encontraram o corpo no quarto, sobre a cama, coberto e com um travesseiro sobre o rosto.
Junto havia um capacete e uma fritadeira elétrica quebrados e foram encontradas marcas de sangue na parede, próxima à cabeça de Silva, indicativo de que ele teria sido espancado no local.
Investigação
A área foi preservada pelos guardas municipais e a Polícia Civil acompanhou a perícia, inclusive com a presença da DH/Deic (Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais).
Durante vistoria no imóvel foi encontrada uma receita médica em nome da vítima, assinada na segunda-feira (1), indicativo de que o homicídio ocorreu entre segunda e terça-feira, apesar de vizinhos relatarem que ele não era visto ao menos desde o final de semana.
Quanto aos ferimentos, a perícia inicial apontou pelo menos 30 lesões corto-contusas, a maioria delas na região do rosto e do peito. Há vestígios de que essas lesões possam ter sido causadas com uso de um cabo de vassoura, um capacete, uma pedra de mármore e a fritadeira elétrica, objetos que foram recolhidos para passar por perícia.
O caso foi registrado como homicídio e um inquérito será instaurado. O corpo seria liberado após passar por perícia.