A Polícia Militar de Birigui (SP) contou com o auxílio do aplicativo Google localizador para recuperar um celular roubado e prender o acusado do crime, praticado contra um estudante, na noite de quarta-feira (30).
Os policiais militares que apresentaram a ocorrência ouviram da vítima, um jovem de 21 anos, que ao sair da escola técnica onde estuda, por volta das 22h30, foi rendida por um homem encapuzado.
O bandido, de acordo com ele, estava com uma das mãos por baixo da blusa, simulou estar armado e, mediante grave ameaça, roubou o celular e ainda mandou informar a senha de desbloqueio.
Localizador
Após serem comunicados do crime, os policiais auxiliaram o estudante a utilizar o aplicativo "Google localizador", onde foi inserido o e-mail e a senha pessoal da vítima, permitindo rastrear o aparelho.
O sistema apontou que o celular estaria em um imóvel na rua Benjamin Lot, no bairro João Crevelaro, onde os policiais estiveram e foram recebidos pelo investigado, de 32 anos. Segundo a polícia, ele autorizou a entrada da equipe, que acionou o comando sonoro do aplicativo de rastreamento e o celular tocou dentro da sala da residência.
Negou
Segundo a polícia, ao ser questionado sobre a origem do aparelho, o acusado primeiro afirmou tê-lo comprado em uma "biqueira", depois alegou que um amigo dele teria deixado o celular na casa dele, e por fim, optou pelo silêncio.
Apresentado no plantão policial, o investigado voltou a negar a autoria do roubo. Porém, confessou que, na posse do celular da vítima, acessou o aplicativo bancário e realizou uma transferência via PIX no valor de R$ 50,00 para a conta dele, dinheiro que teria utilizado para comprar entorpecentes.
Preso
O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante, levando em consideração que além de estar com o celular da vítima, o acusado vestia roupas semelhantes às que eram utilizadas pelo autor do crime no momento do roubo.
Após ser ouvido, ele permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia e o celular foi apreendido e devolvido ao estudante. Além disso, o celular do investigado também foi apreendido para averiguações.