Polícia

Gaeco faz operação contra investigados por vender vagas em concursos públicos de Prefeituras e Câmaras

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão em Auriflama, Aparecida d´Oeste, Guapiaçu, Fernandópolis, Franca e Jales
Lázaro Jr.
26/04/2024 às 17h39
Materias foram apreendidos durante o cumprimento dos mandados (Foto: Divulgação) Materias foram apreendidos durante o cumprimento dos mandados (Foto: Divulgação)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em conjunto com a Polícia Militar, deflagrou nesta sexta-feira (26), a Operação Passa Fácil, para cumprir 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão contra suspeitos de envolvimento com um esquema para fraudar licitações em concursos públicos, principalmente na região de São José do Rio Preto.

 

Os mandados foram cumpridos em Auriflama, na região de Araçatuba, e em Aparecida d´Oeste, Guapiaçu, Fernandópolis, Franca e Jales. De acordo com o que foi divulgado, o grupo investigado fraudaria procedimentos licitatórios, principalmente "vendendo" vagas em concursos públicos municipais realizados por Prefeituras e Câmaras.

 

A investigação apontou que diversos certames na região estão sendo investigados e dois candidatos potencialmente beneficiados indevidamente estão entre os alvos dos mandados de busca e apreensão. 

 

Preso

 

Segundo o que foi divulgado pelo Ministério Público, o alvo do mandado de prisão é um homem acusado de ser o responsável por coordenar as atividades ilegais. Ele já foi condenado à proibição de contratar com o Poder Público justamente por irregularidades praticadas anteriormente.

 

Porém, para continuar cometendo os supostos crimes, ele teria constituído empresas em nome de terceiros, as quais utilizaria para encobrir as atividades que estava impedido de desempenhar. Essas empresas participantes das fraudes seriam substituídas conforme as ilegalidades ficavam evidenciadas, mas atualmente, pelo menos três pessoas jurídicas ligadas a ele estariam operantes.

 

Investigação

 

Em nota, o promotor de Justiça João Paulo Gabriel de Souza informa que o próximo passo será a identificação de novos ilícitos em concursos públicos, bem como a identificação de outras pessoas possivelmente envolvidas. 

 

Os investigados podem responder criminalmente por associação criminosa, fraudes em certames de interesse público, falsidade ideológica e crimes ligados a licitações e contratos administrativos.

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