Polícia

Gaeco e PF fazem nova operação contra o ‘Novo Cangaço’

Foram cumpridas 3 prisões no Estado; principais fornecedores das armas e dos explosivos utilizados seriam CACs
Da Redação
10/09/2024 às 09h59
Agentes cumpriram dois mandados de busca e a apreensão e três de prisão em São Paulo e Buri (Foto: Divulgação) Agentes cumpriram dois mandados de busca e a apreensão e três de prisão em São Paulo e Buri (Foto: Divulgação)

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público e a Polícia Federal cumpriram nesta terça-feira (10), dois mandados de busca e a apreensão e três de prisão, contra são supostos integrantes da organização criminosa voltada à prática de roubos nas modalidades “domínio de cidade” e “novo cangaço”.

 

Ações desse tipo aconteceram em Araçatuba, envolvendo o assalto a bancos e a uma empresa de transportes de valores. A ação faz parte da segunda fase da Operação Baal e os mandados foram cumpridos em São Paulo e Buri relacionados.


Segundo o MP, a Justiça decretou a prisão preventiva de três investigados, entre eles, um integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele permaneceu foragido de 2005 até 2024, mas foi preso em outra investigação capitaneada pelo Gaeco. Na ocasião, a polícia apreendeu armas de fogo, acessórios, munições, roupas camufladas e outros objetos comumente utilizados na prática de crimes ultraviolentos.

 

Investigação

 

De acordo com o MP, a investigação partiu de informações sobre a tentativa de roubo a uma base de valores ocorrida em abril de 2023, na cidade de Confresa (MT). Na ocasião, vários criminosos foram presos ou mortos no confronto com as forças de segurança. Um deles residia em São Paulo e integrava o PCC.

 

Ainda de acordo com o que foi divulgado, a investigação apontou que os principais fornecedores das armas de fogo, das munições e dos explosivos utilizados pela organização criminosa são CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores). Inclusive foram encontrados vídeos em que um dos CACs ministra aulas de tiro de fuzil para outro integrante da organização criminosa.

 

Denúncia

 

Com base nos elementos colhidos na primeira fase da operação, deflagrada em maio deste ano, a Promotoria de Justiça denunciou 18 pessoas. A denúncia foi aceita, elas se tornaram rés e, em caso de condenação, deverão arcar, cada uma, com R$ 5 milhões a título de indenização por danos morais à coletividade.

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