Polícia

Dupla é presa por tráfico de drogas na Vila Bandeirantes em Birigui

Um dos acusados confessou que trabalhava como vigia do portão para atender os usuários
Lázaro Jr.
20/11/2023 às 11h42
Imagem: Ilustração/Divulgação Imagem: Ilustração/Divulgação

Dois homens foram presos pela Polícia Militar em Birigui (SP) na noite de domingo (19), acusados de tráfico de drogas, ao serem flagrados com entorpecentes em uma casa no bairro Vila Bandeirantes. Um deles confessou que trabalhava como vigia do portão do imóvel, atendendo aos usuários. Um terceiro investigado não foi localizado.

 

Os policiais militares que apresentaram a ocorrência relataram que estiveram na residência, que fica na rua Egídio Navarro, por volta das 23h30, devido à relato feito ao Disque Denúncia sobre o tráfico de drogas.

 

A equipe surpreendeu uma mulher de 37 e um homem de 36 anos próximos ao portão e viram o outro investigado, de 28 anos, no corredor da casa. Este teria tentado fugir pelos fundos do imóvel, mas foi abordado.

 

Drogas

 

Segundo a polícia, a mulher disse que estava no local para comprar crack, enquanto o homem de 28 anos alegou que morava no local junto com o terceiro investigado, que não foi localizado.

 

Ele informou que havia drogas sobre o sofá, sendo apreendidas onze porções de cocaína, 38 porções de maconha e 81 pedras de crack. Também foi apreendido um pote com R$ 817,55 em dinheiro.

 

Vigia

 

O outro investigado estava com R$ 30,00 no bolso e disse que tinha a função de ver quem chegava na residência e controlar a entrada. Pelo serviço, receberia drogas para consumo próprio.

 

Os dois tiveram os celulares apreendidos e foram apresentados no plantão policial junto com o entorpecente e o dinheiro encontrados na casa. A mulher também foi apresentada, ouvida como usuária e liberada em seguida.

 

Confessou

 

Ainda de acordo com a polícia, em depoimento o mais novo confessou que fazia dois dias que o responsável pelo imóvel, que não foi encontrado, havia cedido um quarto para ele residir. Segundo o investigado, em troca ele vigiava o portão, deixando entrar somente comprador de droga.

 

O acusado disse que o outro preso fazia o mesmo serviço, sendo que cada um tinha um turno de trabalho de 12 horas. Na versão dele, o outro investigado já fazia esse trabalho havia cerca de três meses e cada um deles receberia R$ 60,00 por turno de trabalho. O pagamento poderia ser em dinheiro ou em drogas.

 

O outro investigado optou por não se manifestar na fase policial e os dois tiveram as prisões confirmadas pelo delegado plantonista. Após o registro da ocorrência eles permaneceram à disposição da Justiça e um inquérito será instaurado.

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