Esporte

Ginástica rítmica é destaque no segundo dia de competições dos Jogos Abertos

Da Redação
06/10/2023 às 09h02
Participam da competição de ginástica rítmica 90 atletas de 18 cidades (Foto: Divulgação) Participam da competição de ginástica rítmica 90 atletas de 18 cidades (Foto: Divulgação)

As competições de ginástica rítmica da 85ª edição dos Jogos Abertos começaram com todo o entusiasmo nesta quinta-feira, 5, desde a manhã, no ginásio municipal de esportes Antônio Carlos Montanhês, localizado na avenida Nossa Senhora da Paz, no Jardim América, em Rio Preto.

 

As atletas estavam concentradas e muito ansiosas para o início das apresentações. A animação era tanta que nem o clima quente no ginásio foi considerado um problema. Neste ano, 18 cidades estão participando da competição de ginástica rítmica, com 90 atletas disputando os três aparelhos – fita, arco e maça.

 

O esporte é visualmente encantador, com as atletas realizando movimentos corporais harmoniosos que exigem força e precisão, tudo ao som de música. É uma modalidade que combina influências do balé, da dança e do teatro, além de ter uma forte musicalidade, já que os exercícios precisam estar em sintonia com as músicas escolhidas.

 

De acordo com Glícia Maria Belemo Cassone, uma das gestoras dos Jogos Abertos e responsável pela ginástica rítmica no Estado de São Paulo, o evento que está sendo realizado em Rio Preto é considerado o maior da América Latina.

 

“É o evento de maior grandiosidade dentro da América Latina como uma competição esportiva, com o maior número de modalidades olímpicas e não olímpicas e pelo número de atletas, com mais de 8 mil durante quinze dias”, diz ela.

 

Glícia Cassone também destaca o alto nível técnico dos participantes. “Aqui nós temos as 20 melhores equipes do Estado de São Paulo, e nós fazemos as classificações dos Jogos Regionais por meio de ranking. Assim, nós temos aqui a elite da ginástica rítmica na categoria olímpica”, informa a dirigente, que está na Secretaria Estadual de Esportes desde a década de 1980.

 

Uma das atrações foi a presença da campeã brasileira, Fernanda Alvaz, que venceu os Jogos da Juventude realizados no mês passado em Ribeirão Preto, competindo pela equipe de São Caetano do Sul.

 

Aos 14 anos de idade, Fernanda Alvaz é uma das estrelas da delegação de São Caetano do Sul e uma das principais promessas do Brasil na ginástica rítmica. Somente neste ano, ela ganhou o Campeonato Brasileiro, os Jogos da Juventude, participou do Pan-Americano, do Campeonato Mundial e também competiu no Mundial Estudantil. Além disso, no final do ano, ela participará das competições que acontecerão no Paraguai.

 

Fernanda explica sua motivação para praticar essa modalidade desde os 7 anos de idade. “O que me atraiu foi a beleza do esporte, a dança e o manejo dos aparelhos. É super artístico, e tudo deve ser feito dentro de um minuto e meio”, diz ela, exausta após sua segunda exibição.

 

De acordo com a treinadora Florência Rodrigues, da equipe de São Caetano, os Jogos Abertos do Interior são a competição mais importante do ano. “É o que faz a prefeitura de São Caetano investir na modalidade”.

 

Outra atleta campeã que se apresentou no ginásio Montanhês nesta quinta-feira foi Amy Shibashi, de 18 anos. Em 2022, ela foi campeã brasileira de ginástica rítmica no aparelho fita. Há oito anos, ela integra a equipe do município de São José dos Campos.

 

“Hoje foi um dia muito satisfatório. Tivemos algumas dificuldades e indecisões, mas no final deu tudo certo, porque consegui me recuperar nos outros aparelhos. Nossa estrutura é excelente, temos psicóloga, coordenadora e tudo isso contribui para nossa performance. Ainda não atingi meu máximo, mas saí muito feliz daqui. Rio Preto é uma cidade muito quente, e o calor traz uma dificuldade extra, especialmente com a fita que gruda no corpo. A pressão é grande, mas acredito que me saí bem. Também estou muito grata por toda essa estrutura”, diz a atleta Amy Shibashi.

 

Devido ao calor, uma cena incomum para os leigos era comum nos corredores do ginásio: atletas usando chapinha (uma ferramenta de calor desenvolvida para alisar ou reduzir o volume dos cabelos) nas fitas que usariam nas apresentações.

 

Ao secar e alisar a fita, que muitas vezes fica úmida devido à transpiração, os movimentos tornam-se mais fáceis de serem executados, como nas espirais, nos movimentos em oito, círculos, e na recuperação e lançamento. Para a ginasta Mariana Marinho, de 16 anos, da equipe de Hortolândia, passar chapinha na fita não só a deixa reta, mas também a torna mais leve e seca, contribuindo para uma boa apresentação.

 

Fonte: Prefeitura de São José do Rio Preto

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