A Funepe (Fundação Educacional de Penápolis), que mantém a Fafipe (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis), está completando 59 anos de fundação neste mês de maio. Durante evento comemorativo realizado na manhã de sábado (17), oferecendo diversos serviços à comunidade, o presidente a instituição, Alexandre Gil de Melo, anunciou novidades, entre elas, a inauguração de uma policlínica.
De acordo com ele, a policlínica funcionará como um centro de estudos e oferecerá atendimento gratuito à população em várias especialidade de saúde. Segundo Gil, a inauguração está prevista para acontecer em agosto e em breve serão divulgados detalhes do projeto.
Além disso, ainda neste ano será protocolado no MEC (Ministério da Educação), pedido para credenciamento da faculdade como Centro Universitário. De acordo com ele, quando o pedido for aprovado, será uma conquista importante para a instituição, que mudará de patamar, sendo projetada em nível nacional, permitindo inclusive maior autonomia para a criação de novos cursos.
Estrutura
Gil conta que a Funepe hoje conta com 11 cursos de graduação, incluindo medicina, e dois cursos profissionalizantes. Ao todo, são cerca de 1.200 alunos matriculados e 300 colaboradores para atendê-los. De acordo com ele, a fase atual da instituição é muito otimista e promissora, com os cursos sendo muito bem aceitos e recomendados pelos alunos. Recentemente a instituição conquistou a nota 5 no MEC, que é a nota máxima.
Por ser uma fundação pública de direito privado, que não visa lucro, a Funepe tem condições de desenvolver vários programas de bolsas, o que permite que mais estudantes possam ser atendidos e tenham a possibilidade de fazer um curso de nível superior. “Todo valor recolhido com as mensalidades é revertido para a instituição, o que nos permite oferecer esses projetos de bolsas”, comenta.
Bolsas
Segundo Gil, todo aluno aprovado no vestibular, com exceção do curso de Medicina, quando faz a matrícula, já ingressa na faculdade com 50% de desconto na mensalidade. Além disso, a instituição atende pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e mantém parceria com a Prefeitura, que também oferece descontos aos estudantes.
Há ainda o programa “Aluno Nota 10”, que oferece bolsa de estudo aos melhores alunos do ensino médio das escolas públicas estaduais e, recentemente, foi criado um financiamento próprio. Ele permite que o aluno pague apenas parte do valor durante o curso e complemente o pagamento após concluir a formação.
Existe ainda o projeto “Segunda chance”, que garante ao aluno que muda de curso, o valor já pago por ele no período referente ao curso anterior, para abater no novo. “Nós temos muitas facilidades e nossa instituição preza muito pela qualidade”, afirma Gil.
O presidente reforça que na Funepe o atendimento é 100% presencial e o corpo docente é composto quase que 90% por mestres e doutores. “Temos uma infraestrutura muito bem organizada e adequada aos cursos, reunindo condições para ser uma referência não só em Penápolis, mas em toda região”, afirma.
Elevação a centro universitário tornará a Funepe em centro de excelência
A elevação da Fafipe, que é mantida pela Funepe, para um Centro Universitário, irá criar um centro de excelência, de acordo com a coordenadora de Graduação e professora da instituição, Silvia Cristina de Sousa. Ela e a diretora geral da Fafipe, Fabiana Ortiz Tanoue de Melo, comentam que esse é um desejo desde que a atual diretoria assumiu e que, a aprovação irá coroar o trabalho realizado para alcançar esse objetivo.
Fabiana explica que hoje a faculdade já possui uma quantidade de cursos reconhecidos pelo MEC, suficiente para pedir o credenciamento como centro universitário. “Com oito cursos reconhecidos e o nível de titulação dos professores exigidos pelo MEC sendo alcançado, a gente já reúne condições para a gente pleitear”, informa.
Novos cursos
De acordo com ela, com o credenciamento como Centro Universitário, a Funepe terá autonomia para a abertura de novos cursos. Hoje, como faculdade, entre um pedido de autorização e a aprovação para novos cursos, o prazo varia de dois a três anos. Na condição de centro universitário, não é necessário esse processo de autorização.
Além disso, a instituição poderá passar a registrar os próprios diplomas, o que hoje é feito pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), que possui um posto do MEC. Ela acredita que o trâmite para avaliação e aprovação do pedido possa levar entre um e dois anos. “Quando for aprovado, a instituição entrará no rol de 20% das instituições de ensino superior classificadas como Centro Universitário”, afirma Fabiana.
Excelência
Silvia acrescenta que além das questões de autonomia, com a elevação a Centro Universitário, a instituição muda de patamar de qualidade, já que para ser centro universitário, é preciso ter notas excelentes.
“E é o que tem acontecido. Todos os nossos cursos foram reconhecidos ou tiveram renovação de reconhecimento com notas 5, que também é a nota institucional, e alguns com nota 4. Então, isso eleva também, vira um centro de excelência”, afirma.