Ex-jogador Cafu manda mensagem para alunos de escola estadual de Araçatuba

Alunos da escola estadual Ary Bocuhy, no bairro Ivo Tozzi, em Araçatuba (SP), foram presenteados com uma mensagem do ex-jogador de futebol Cafu, capitão da Seleção Brasileira de futebol na equipe que conquistou o pentacampeonato mundial, em 2002.

A mensagem foi exibida no projeto “AryCast”, um podcast criado para valorizar os alunos destaques, conhecer profissionais que trabalham na escola e pessoas que fazem a diferença em Araçatuba.

Segundo a professora Giovana, uma das responsáveis pelo projeto, já foram entrevistados alunos, profissionais da educação, personalidades locais, como o vereador Ícaro Morales, que é responsável pelo projeto Atamor, e outros profissionais, como o ex-jogador de futebol de Araçatuba, André Cunha.

Plano B

A entrevista como o ex-capitão da seleção, Cafu, faz parte da série “E se o futebol não acontecer? Ter um plano B não é desistir, é ser estratégico”. O objetivo, segundo a professora, foi apresentar uma história de sucesso internacional para os alunos.

Para isso, foi enviada uma pauta do que gostaríamos que fosse relatado por ele, que concordou em participar, mandando a mensagem. “O nosso objetivo com essa série, é conscientizar os nossos estudantes que sonham em ser jogadores de futebol para que eles corram atrás dos seus sonhos mas que planejem outras alternativas caso esse sonho não se realize”, informa Gioavana.

Investir nos estudos

Na mensagem enviada aos estudantes, Cafu comentou entre outras coisas, que o futebol é uma ferramenta que dá igualdade de direito dentro da sociedade e isso precisa ser usado como algo positivo.

Porém, explica que nem todos os garotos que fazem teste em um clube passam e os que passam, não têm a certeza de que serão jogador de futebol. Por isso, é sim importante ter um plano B. “Caso não dê certo, o que fazer? Por isso o estudo, a escola, é de extrema importância, o conhecimento é tudo", alerta. 

O ex-jogador reforça que a escola prepara as crianças e jovens para serem cidadãos. “Cultura nunca é demais”, afirma. Ele acrescenta ainda que mesmo que não seja jogador de futebol, é possível ser outro profissional da área, atuando como fisioterapeuta, médico, preparador físico, juiz, empresário de atletas.

“Você pode ser várias coisas, não vamos colocar essa barreira na vida, de que só o futebol vai fazer com que vocês tenham algo na vida. Acho que vocês têm que aperfeiçoar em algo maior. Primeiro, não desistam daquilo que vocês querem. E se não der certo, vamos procurar ter conhecimento, vamos procurar aperfeiçoar na escola”, disse.