Na vanguarda da pesquisa científica e inovação, o Unisalesiano de Araçatuba (SP) tem desempenhado papel fundamental em uma pesquisa de destaque que explora os efeitos da microgravidade em células cancerígenas e fármacos. Sob a liderança do docente dos Cursos de Engenharia, Edval Rodrigues Viveiros, o ex-aluno de Engenharia, André Casagrande , projetou e desenvolveu um biorreator, que agora se tornou uma peça crucial em uma pesquisa colaborativa com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Trata-se de um instrumento inovador que permite simular a microgravidade em laboratório. Esse dispositivo revolucionário está sendo empregado na pesquisa liderada pelo biólogo e pesquisador Christian Ferreira que, atualmente, realiza um pós-doutorado na UFRJ.
O objetivo principal desta pesquisa pioneira é avaliar como a microgravidade afeta células cancerígenas do tecido mamário, além de investigar os efeitos de fármacos nesses ambientes específicos. Os resultados desse estudo têm o potencial de lançar luz sobre novas estratégias de tratamento e desenvolvimento de medicamentos que possam ser mais eficazes em ambientes de baixa gravidade, como aqueles encontrados no espaço.
O professor Edval Rodrigues Viveiros, cujo currículo é repleto de experimentos tecnológicos e inovações, expressou sua alegria ao fazer parte dessa colaboração interdisciplinar. “Essa pesquisa está alinhada com as investigações realizadas pela NASA (Agência Espacial Norte-Americana), enfatizando a importância de compreender os efeitos da microgravidade em sistemas biológicos”, disse, ao mencionar que submeterá o equipamento para validação através de parceria com a Dr.ª Thais Russomano , médica aeroespacial, que faz parte da entidade de pesquisa Innovaspace.
Estação Espacial
Além disso, o biorreator não só está sendo utilizado por Christian Ferreira, mas também tem atraído o interesse de outras instituições de pesquisa. A capacidade de simular a microgravidade de maneira econômica e controlada em um ambiente laboratorial oferece uma alternativa valiosa aos experimentos realizados na ISS (Estação Espacial Internacional), que frequentemente são complexos e onerosos.
Essa colaboração entre alunos de engenharia, ex-alunos, professores, e pesquisadores de diferentes áreas ressalta o poder da interdisciplinaridade na pesquisa científica. À medida que o biorreator continua a proporcionar insights essenciais sobre os efeitos da microgravidade em células cancerígenas e fármacos, a pesquisa está pavimentando o caminho para avanços significativos na compreensão da biologia e no desenvolvimento de tratamentos.
Em um mundo onde a inovação impulsiona o progresso, o Unisalesiano e seus talentosos alunos estão demonstrando seu compromisso em fazer avançar os limites do conhecimento e abrir novas possibilidades na pesquisa científica.
Imagem: Divulgação
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