Ato na praça Rui Barbosa e no Calçadão chama a atenção para o Transtorno do Espectro Autista

A praça Rui Barbosa e o Calçadão da Marechal Deodoro, em Araçatuba (SP), foram palcos de uma ação educativa para sensibilizar e conscientizar a população sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Segundo a Prefeitura, a mobilização está relacionada ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, que ocorre nesta terça-feira (2).

A ação também marca o início das atividades da campanha Abril Azul no município. A atividade teve participação equipe do Caema (Centro de Apoio Educacional Especializado e Multidisciplinar), da Divisão da Educação Especial Inclusiva e professores do Atendimento Educacional Especializado e Equipe Multidisciplinar.

Foram distribuídos folhetos informativos com orientações sobre os sinais do TEA e explicações sobre o símbolo da causa - a fita ou laço colorido em forma de quebra - cabeça. O objetivo é ampliar o conhecimento da população sobre o autismo e estimular a empatia com as pessoas que vivem com essa condição.

Inclusão

Em nota, a secretária municipal de Educação, Heloisa Helena Vieira de Melo, comenta que a conscientização sobre o autismo é fundamental para promover a inclusão e combater a discriminação.

“Campanhas educativas esclarecem a população sobre o TEA, desmistificam conceitos errôneos e incentivam a criação de ambientes mais acolhedores e adaptados às necessidades das pessoas autistas”, afirma.

Abril Azul

O Dia Mundial da Conscientização do Autismo foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007 e marca o início da campanha "Abril Azul", mês dedicado à difusão de informações sobre o TEA e ao combate ao preconceito. Em 2025, a campanha nacional adota o tema “Informação gera empatia, empatia gera respeito!”, com a hashtag #respectro sendo utilizada nas redes sociais.

O TEA é uma condição neurológica que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. Os sinais geralmente surgem nos primeiros anos de vida e variam em intensidade. Algumas pessoas com TEA vivem com autonomia, enquanto outras necessitam de apoio contínuo ao longo da vida.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que uma em cada 100 crianças no mundo é diagnosticada com autismo e, no Brasil, esse número representa cerca de seis milhões de pessoas.