Economia

Segmento de livros impulsiona geração de empregos no comércio em Birigui

Estabelecimentos varejistas de livros criaram 186 vagas de emprego de janeiro a agosto, de um total de 304 postos de trabalho gerados pelo comércio local no período
Da Redação
12/10/2023 às 12h40
Foto: Ilustração/Divulgação Foto: Ilustração/Divulgação

O comércio varejista em Birigui (SP), que atualmente emprega cerca de 6 mil pessoas, teve um aumento de 304 postos de trabalho no período de janeiro a agosto deste ano, segundo levantamento feito com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

 

Entretanto, o que chama a atenção no estudo desenvolvido pela Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), em parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Birigui, é que o segmento de livros, papelaria e artigos recreativos e esportivos concentra quase 60% dos novos postos de trabalho criados no período.

 

Em nota divulgada à imprensa, o economista Jaime Vasconcellos, que é assessor da Fecomercio, informa que os estabelecimentos varejistas de livros tiveram um avanço de 186 vínculos empregatícios com carteira assinada em 2023. Em Birigui existe uma editora de livros especializada na venda de livros por telefone, por meio de crediário.

 

Geral

 

Segundo o levantamento, de janeiro a agosto deste ano, o comércio varejista de Birigui registrou 2.445 admissões e 2.141 desligamentos. O saldo de 304 empregos é 36,3% maior do que o ocorrido no mesmo período do ano passado, quando foram gerados 223 postos de trabalho pelo setor na cidade.

 

Porém, o resultado nos oito primeiros meses de 2023 é um inferior ao registrado no mesmo período de 2021, quando o comércio registrou saldo positivo de 362 empregos, segundo o estudo.

 

Setores

 

Outro setor que apresenta bom resultado na geração de empregos, segundo a Fecomercio, é o de padarias, hortifrútis, açougues e bebidas, com saldo positivo de 54 empregos. Desse total, 30 vagas foram geradas nos açougues.

 

O grupo de combustíveis gerou 12 postos de trabalho, enquanto o comércio de eletrodomésticos, equipamento de informática, comunicação e móveis avançou gerou 25 vagas de emprego.

 

Já o grupo de hipermercados, supermercados e lojas de departamentos registrou o quarto desempenho negativo para o período de janeiro a agosto deste ano e segmento de vestuário, calçados e outros artigos criou apenas 23 vínculos em 2023.

 

Prioridades

 

Para Vasconcellos, esse grupo de vestuário e calçados tem sofrido quedas em razão da decisão das famílias em direcionar renda para o setor de serviços e outros segmentos varejistas, em especial de bens de consumo não adiável. “É uma realidade não só de Birigui, mas que acaba impactando o desempenho do mercado de trabalho do varejo em geral”, argumenta.

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