Economia

Ipem de Araçatuba ganhará laboratório de pré-medidos

Hoje as mercadorias embaladas recolhidas para confirmação de peso precisam ser encaminhadas para outras regiões
Lázaro Jr.
26/09/2023 às 21h23
O superintendente do Ipem, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Júnior, visitou Araçatuba nesta semana (Foto: Lázaro Jr.) O superintendente do Ipem, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Júnior, visitou Araçatuba nesta semana (Foto: Lázaro Jr.)

A unidade regional do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) de Araçatuba (SP) deve ganhar um laboratório de pré-medidos. A informação foi confirmada pelo superintendente estadual do órgão, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Júnior, que cumpriu agenda na cidade no início desta semana e recebeu a reportagem para uma entrevista.

 

Ele explicou que uma das ações do instituto é a fiscalização de produtos embalados sem a presença do consumidor, os denominados produtos pré-medidos. Para isso, é necessário suporte de laboratório para fazer a verificação, com a medição do produto com a embalagem e sem a embalagem, para confirmar se o que consta na embalagem condiz com o indicado.

 

Transporte

 

Como hoje Araçatuba não conta com esse laboratório, as mercadorias recolhidas para análise para fazer a aferição são enviadas para outras delegacias regionais, o que pode comprometer a análise durante esse transporte, como por exemplo no caso de congelados. “A gente acredita que esse laboratório próprio irá potencializar e dar mais segurança para o mercado aqui na região de Araçatuba”, comenta.

 

Ainda de acordo com Oliveira Júnior, esse laboratório funcionará na própria sede do Ipem local, que passa por reforma e adequação. A previsão é de que a unidade entre em funcionamento já em 2024. Segundo o superintendente do Ipem, já há pessoal capacitado para executar esse serviço. Porém, se houver necessidade, esse quadro poderá ser ampliado, o que dependerá da realização de concurso público.

 

Resposta

 

Ainda segundo Oliveira Júnior, a implantação de um laboratório próprio em Araçatuba permitirá ao órgão de fiscalização uma resposta mais rápida e garantirá mais segurança ao próprio comerciante que vier a ter algum produto recolhido para análise.

 

“Primeiro, se apontar que o material dele está de acordo com as normas, ou no caso de haver alguma irregularidade, já tem início o processo administrativo o mais rápido possível, o que é uma obrigação do Estado dar agilidade ao processo”, explica.

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