A última edição do Museu do Ipiranga em Festa, que ocorreu no feriado de 7 de Setembro, celebrou o primeiro ano da reabertura do museu com várias atrações, incluindo visitação gratuita, atraindo 5.700 visitantes. O evento também ofereceu diversas atividades no Jardim Francês, em colaboração com o SESC Ipiranga.
Neste ano, o evento destacou o museu como um espaço aberto, restaurado, acessível e receptivo a diversas narrativas. Os visitantes tiveram a oportunidade de explorar exposições como "Uma História do Brasil", "Para Entender o Museu" e "Passados Imaginados". O percurso de visitação promoveu reflexões sobre a história do Brasil e incluiu uma mediação do quadro "Independência ou Morte!" de Pedro Américo.
Rosária Ono, diretora do Museu Paulista, enfatizou que antes da reabertura, houve um esforço para ampliar o acervo, a fim de contar a história do povo brasileiro, abrangendo diferentes estratos sociais.
Durante a manhã, o CORALUSP se apresentou na escadaria da esplanada, dando início às atividades nos terraços do Jardim Francês, onde adultos e crianças participaram de jogos e vivências com mediação do SESC Ipiranga. Oito oficinas foram oferecidas, incluindo atividades como desenho, roda de bordado, criação de bonecas de papel, monstros e autômatos de madeira, além de contação de histórias afro-indígenas. Os visitantes também experimentaram malabarismos com claves, bolinhas e bambolês.
Dentro do Parque da Independência, foram organizados roteiros de visitação em parceria com a Secretaria Municipal do Turismo, com intérpretes de Libras e apresentações do CORALUSP com audiodescrição.
O evento encerrou com uma intervenção da comunidade indígena Pankararu de Pernambuco, que apresentou o Toré, uma dança ritualística em agradecimento aos pedidos de cura de doenças espirituais. A apresentação incluiu dançadores com máscaras rituais feitas de croá e o uso do maracá, um instrumento musical tradicional indígena no Brasil.
Amâncio Oliveira, vice-diretor do Museu Paulista, comemorou o sucesso do evento e destacou que a reabertura do museu representou um reencontro com a sociedade brasileira, promovendo inclusão e ampliando o público visitante.