Cotidiano

Santa Casa de Araçatuba é selecionada para projeto do Ministério da Saúde para reduzir infecções hospitalares

Desenvolvido em parceria com os hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês, Beneficência Portuguesa, Hospital do Coração (HCor), Hospital Oswaldo Cruz e Hospital Moinhos de Vento
Da Redação
07/03/2025 às 10h34
Projeto realizado através de reuniões virtuais e visitas presenciais por consultores desses hospitais (Foto: Divulgação) Projeto realizado através de reuniões virtuais e visitas presenciais por consultores desses hospitais (Foto: Divulgação)

Projeto é realizado através de reuniões virtuais e visitas presenciais por consultores desses hospitais (Foto: Divulgação)
Quanto custa tratar pacientes que adquirem infecção durante internação em leitos de UTI? Qual o impacto que a infecção associada a cuidados de saúde provoca nos custos hospitalares? 

 

As respostas formam a base do “Saúde em Nossas Mãos”, projeto que o Proad-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde), do Ministério da Saúde, está realizando em hospitais públicos para reduzir em 50% as infecções relacionadas à assistência à saúde, bem como demonstrar o impacto financeiro com a prevenção. 

 

Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa de Araçatuba (SP), o hospital é um dos 300 do país selecionados para integrar o projeto, que é desenvolvido em parceria com os hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês, Beneficência Portuguesa, HCor (Hospital do Coração), Hospital Oswaldo Cruz e Hospital Moinhos de Vento.

 

Ainda de acordo com o que foi divulgado, o projeto é realizado através de reuniões virtuais e visitas presenciais por consultores desses hospitais. Na Santa Casa, ele foi implantado em outubro de 2024, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Adultos 1, com ênfase em três áreas: infecção primária de corrente sanguínea associada ao uso de cateter central, infecção do trato urinário associada a cateter vesical e pneumonia associada à ventilação mecânica em UTIs.

 

Ampliação

 

Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, as ações serão multiplicadas nas outras cinco UTIs do hospital, que mantêm 60 leitos dentre adultos, pediátricos e neonatais. “Tratam-se de ambientes de risco com processos e dispositivos invasivos necessários à manutenção da vida, mas que podem causar infecções e aumentar o tempo e o custo da internação”, informa a nota. 

 

Em fevereiro, o Núcleo Técnico formado por equipe multidisciplinar de 11 profissionais participou de treinamento ministrado pela analista de custos do Hospital Israelita Albert Einstein, Nanci Oliveira, que falou sobre o modelo de custeio para avaliação futura. 

 

A previsão é de que até abril de 2027 seja possível dimensionar o impacto financeiro no hospital com a prevenção das infecções. O resultado das atividades será monitorado por indicadores como economia gerada para o SUS e vidas salvas por meio das ações.

 

De acordo com Proad-SUS, no período 2018-2019, o “Saúde em Nossas Mãos” salvou 2.687 vidas e gerou ao SUS (Sistema Único de Saúde), uma economia de R$ 354 milhões.

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