A Prefeitura de Araçatuba (SP) informa que já foram encoleirados 9.600 cães durante a campanha "Fora Leish", que tem como meta distribuir R$ 35 mil coleiras para cães contra a leishmaniose no período de 4 anos. A ação inédita, que teve início em maio, é uma parceria do município com o Ministério da Saúde e visa o combate à proliferação da doença, que também afeta os humanos.
Segundo a Prefeitura, as equipes de Controle de Endemias encoleiraram e coletaram sangue para diagnóstico da leishmaniose visceral de 6.600 cães de famílias residentes em áreas onde foram registrados casos de leishmaniose em humanos.
Essa ação aconteceu na área das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) dos bairros Turrini, TV e Planalto, que compreendem os bairros Centenário, Manoel Pires, São Rafael, Turrini, Vila Alba, Vilela, Amizade, Primavera, Rosele, São Sebastião, TV, Vila Regina, Aclimação, Alto da Boa Vista, Monte Carlo, Palmeiras, Planalto e Presidente.
Zona leste
Os outros 3.000 cães encoleirados residem com famílias moradoras nos bairros Água Branca, Araçatuba G, Concórdia, Country Ville, Hilda Mandarino, Ivo Tozzi, João Batista Botelho, Pinheiros, Umuarama, Vicente Grosso e Vista Verde, que são atendidas pelas UBSs Umuarama 1 e 2.
Segundo a diretora do Departamento de Atenção Básica de Araçatuba, Cristiane Camargo de Almeida, o município fará o encoleiramento de cães em todos os bairros do município, de forma simultânea. “Os agentes de controle endemias visitarão os imóveis para orientar a evitar a dengue e encoleirar os cães”, informa.
Ainda de acordo com o que foi divulgado, a próxima ação de coleta de sangue para inquérito canino será realizada nos bairros atendidos pela UBS São Vicente e pela UBS Centro.
Parceria
Em nota, a secretária municipal de Saúde, Carmem Guariente, afirma que é um orgulho o reconhecimento das parcerias com o Ministério da Saúde e o governo estadual para alcançar estratégias para melhorar a qualidade de vida da comunidade. “Uma só Saúde para o controle da leishmaniose visceral”, reforça.
A Prefeitura informa que o Ministério da Saúde entrega somente coleiras de tamanhos grandes. Por isso, para melhor aproveitamento das coleiras, será feito o encoleiramento de cães das áreas consideradas com baixo risco para a transmissão, com a coleta de sangue na troca das coleiras no prazo de 6 meses.