Cotidiano

Qualidade das águas do Tietê é tema de debate em Lins

Moradores em Penápolis relatam que o rio adquiriu uma coloração verde e, repleto de algas, exala um odor insuportável
Da Redação
19/05/2024 às 12h16
A grande quantidade de vegetação aquática no rio Tietê é alvo de reclamações constantes (Foto: Divulgação) A grande quantidade de vegetação aquática no rio Tietê é alvo de reclamações constantes (Foto: Divulgação)

A grande quantidade de vegetação aquática no rio Tietê é alvo de reclamações constantes (Foto: Divulgação)
Uma Audiência Pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados para buscar soluções para os problemas do maior rio do Estado de São Paulo, o Tietê, foi realizada na noite de sexta-feira (17), em Lins.

 

O evento aconteceu no Centro Universitário Unilins, com a participação de ambientalistas, movimentos sociais, academia e parlamentares. Dividio em seis bacias hidrógráficas, o Tietê é o maior rio do Estado, tendo portanto, diversas questões relacionadas à qualidade de suas águas ao longo de seu curso.

 

Poluição

 

Segundo o que foi divulgado, a audiência foi realizada no momento em que a mancha de poluição do Tietê encontra-se em expansão. Levantamento do SOS Mata Atlântica aponta que mancha teria aumentado em 40% em 3 anos na área monitorada.

 

Moradores em Penápolis, por exemplo, relatam que o rio adquiriu uma coloração verde e, repleto de algas, exala um odor insuportável, o que já aconteceu anteriormente em municípios como Glicério.

 

O Hojemais Araçatuba já publicou várias matérias de pessoas reclamando da grande quantidade de vegetação aquática no rio Tietê, no trecho que passa por Araçatuba.

 

Estratégias

 

A audiência foi proposta pelo deputado Federal Nilto Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara. Para ele, é fundamental reunir especialistas, técnicos, acadêmicos, ativistas ambientais e as comunidades que se desenvolveram às margens do Tietê, para pensar conjuntamente em estratégias de preservação.

 

"Não apenas pelo aspecto ambiental, mas também pelo potencial de desenvolvimento das cidades e da geração de emprego e renda a partir do rio”, argumenta em nota.

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