O prefeito de Birigui, Leandro Maffeis (Republicanos) esteve nesta segunda-feira (11) na Secretaria de Estado de Parcerias e Investimentos, em São Paulo, para pedir melhorias na rodovia Marechal Rondon (SP-300).
Acompanhado do secretário municipal de Governo, Carlos Farias, ele entregou ao secretário Rafael Benini, pedido para a construção de passarelas para pedestres sobre as duas entre os quilômetros 518 e 520 e melhorias no acesso existente no quilômetro 516, que leva à avenida Nelson Calixto.
Os argumentos apresentados pela Prefeitura de Birigui são que a Marechal Rondon é uma das principais rodovias que corta o município, que viveu franca expansão de bairros e corredores comerciais e logísticos nos últimos anos, necessitando melhorias nos dispositivos de acesso para esses bairros.
“Formalizamos no documento todas as sugestões e pedidos que chegam ao poder público e, agora estamos pedindo o apoio do Estado para que Birigui continue sua expansão sem perder a segurança viária” , informa o prefeito em nota distribuída pela assessoria de imprensa.
Sobre a via de acesso para a avenida Nelson Calixto, o secretário municipal de Governo argumenta que trata-se de um dos mais promissores corredores logísticos da atualidade na cidade.
Atropelamento
No último dia 15 de agosto, a catadora de recicláveis Clarice França, 67 anos, morreu após ser atropelada no final da manhã nas imediações do trevo da entrada principal de Birigui pela rodovia Marechal Rondon.
Ela tentava a atravessar a pista oeste, sentido Araçatuba, saindo do bairro Parque das Árvores em direção ao Colinas, quando foi atingida por um carro com placas de Penápolis. Apesar do socorro, a mulher não sobreviveu.
O limite de velocidade para veículos de passeio nesse trecho da estrada é de 110 quilômetros e não há passarela para pedestres, apesar de esses bairros serem bastante populosos.
Passarelas
A instalação de passarelas para pedestres no trecho urbano da Marechal Rondon, em Birigui, está prevista no contrato de concessão da rodovia com a Via Rondon. Em 2017 a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) informou que elas seriam instaladas a partir de maio daquele ano, o que não aconteceu.
Na ocasião também foi informado que havia um inquérito instaurado no Ministério Público para verificar os motivos do atraso na instalação do dispositivo de segurança.