Cotidiano

Menino que comeu lanche com 'chumbinho' deixa o hospital

Caso aconteceu na noite da última sexta-feira e ele teve alta médica nesta quinta-feira da Santa Casa de Araçatuba
Lázaro Jr.
04/09/2025 às 18h01
Estava internado na Santa Casa de Araçatuba (Foto: Lázaro Jr.) Estava internado na Santa Casa de Araçatuba (Foto: Lázaro Jr.)

O menino de 8 anos que estava internado na Santa Casa de Araçatuba (SP) para tratamento após ter comido um lanche com o veneno para ratos conhecido como “chumbinho”, deixou o hospital na tarde desta quinta-feira (4).

 

“Informamos que o paciente internado em decorrência de envenenamento, que desde terça-feira estava internado em leito de enfermaria, para observação, recebeu alta médica hospitalar, no início da tarde”, informa nota divulga à imprensa.

 

Conforme já divulgado, a família mora em Valparaíso e a mãe da criança, que completava 47 anos na sexta-feira (29), viajou para Araçatuba com o filho de carro. Os dois estiveram em um restaurante na avenida Brasília, onde ela comprou os lanches, colocou o veneno, comeu e deu para a criança comer.

 

Socorro

 

Depois, quando retornava para casa, ela passou a ligar para conhecidos, informando sobre o ocorrido. Uma dessas pessoas conseguiu encontrar os dois na praça de pedágio de Rubiácea, na rodovia Marechal Rondon (SP-300), e as levou para a Santa Casa de Valparaíso.

 

Segundo o que foi informado, a mulher deu entrada no hospital inconsciente, enquanto o menino queixava de dores na barriga. Os dois passaram por lavagem estomacal, ele foi transferido para Araçatuba e ela, após ser intubada, foi encaminhada para o Hospital Estadual de Mirandópolis, onde permanece em tratamento.

 

O menino também apresentou complicações e precisou ser intubado e foi mantido em tratamento intensivo por um período. 

 

Presa

 

Para o delegado José Vitor Soares de Oliveira, responsável pela Delegacia de Valparaíso e que comanda investigação, apesar de ter telefonado para conhecidos após viajar para Araçatuba e dar lanche com veneno ao filho, a investigada não teria demonstrado arrependimento.

 

Ele representou pela prisão temporária dela, que deve ser indiciada por homicídio tentado qualificado pelo emprego de veneno, dissimulação e praticado contra menor de 14 anos, com a agravante de a vítima ser filho dela. 

 

Como a prisão foi decretada, a mulher permanece sob escolta policial no hospital. Não há informações sobre o estado de saúde dela.

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