“É o dinheiro da loteria que no final vai salvar muitas vidas. Uma loteria que vai ser bem gerida, dar o retorno esperado para o cidadão e contribuir com o esforço de financiamento da saúde”, disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), se referindo ao dinheiro que deve ser usado para financiar a construção do Hospital Regional de Birigui.
O pronunciamento foi feito após o leilão realizado na sede da Bolsa de Valores (B3), nesta sexta-feira (01), na capital. Essa foi o terceiro da Maratona de Leilões iniciada pelo governo de São Paulo para novas concessões e parcerias público-privadas.
Até o momento, são R$ 25 bilhões em projeções de investimentos privados, superando em quase R$ 5 bilhões a estimativa divulgada antes do início da Maratona de Leilões. “Esse governo é o que mais fez pela Saúde na história do Estado e precisamos ampliar ainda mais o financiamento”, ressaltou a secretária-executiva da Secretaria de Estado da Saúde, Priscilla Perdicaris.
Hospital Regional de Birigui
Em nota divulgada à imprensa, o governo confirma as informações passadas recentemente ao Hojemais Araçatuba, de que o Hospital Regional de Birigui terá cerca de 270 novos leitos hospitalares. A unidade será referência em média e alta complexidade e irá atender mais de 40 municípios da região, com cerca de 800 mil habitantes.
"As tratativas entre a Prefeitura de Birigui e o Estado já começaram e estão sendo feitos levantamentos técnicos para o início da licitação. As obras começarão no primeiro semestre de 2025", informa a nota. A previsão de entrega da unidade é 2026, segundo o que foi informado.
Hospital Regional de Itapetininga
Ainda de acordo com o que foi divulgado, esse recurso obtido com os leiões também financiarão a construção do Hospital Regional de Itapetininga, que prestará atendimento integral e humanizado nas áreas de média e alta complexidade.
O projeto prevê a abertura de pelo mais de 200 leitos e será referência para os 13 municípios da região de Itapetininga, com cerca de 500 mil habitantes. Entre as especialidades estão: cirurgia geral, vascular, ortopedia/traumatologia, urgência/emergência referenciada, clínica médica, cardiologia, oncologia e outras.
O Hospital deverá ter ainda uma farmácia ambulatorial para dispensação dos medicamentos oncológicos. A previsão de entrega da unidade é até o final do ano de 2026. O acesso aos serviços ocorrerá pela Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), com exceção da especialidade de obstetrícia e de pacientes internos da oncologia, respeitando os pactos da regulação microrregional.