Funcionários do pronto-socorro de Birigui estão com salários em atraso

Os funcionários que trabalham no pronto-socorro de Birigui (SP), contratados pela OSS (Organização Social de Saúde) Organização Mãos Amigas, não haviam recebido até este sábado (10), o pagamento dos salários relativos a janeiro, que deveriam ter sido depositados até o 5º dia útil de fevereiro.

A reportagem tomou conhecimento do problema ao ter acesso a uma publicação da própria gestora, que argumenta que o repasse do dinheiro para o pagamento dos funcionários teria sido feito para o Banco do Brasil.

Entretanto, de acordo com a Mãos Amigas, devido a oscilações no sistema do banco que estariam ocorrendo até o presente momento, não foi possível efetivar o pagamento. “Por esse motivo, estamos aguardando o problema ser solucionado para que os pagamentos possam ser realizados”, informa, sem dar uma previsão de data para os pagamentos.

Neste sábado, a Prefeitura de Birigui fez uma publicação na rede social Instagram, afirmando que fez na quarta-feira (7), o repasse integral do valor mensal previsto em contrato para a gestora do pronto-socorro municipal.

Gestão

A Mãos Amigas assumiu a gestão do pronto-socorro de Birigui no início de dezembro do ano passado, em substituição à BHCL (Beneficência Hospitalar de Cesário Lange), cujo contrato venceu no dia 6 de dezembro.

A entidade gerenciava desde julho do ano passado as 11 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade e funcionários contratados pela entidade já reclamavam de atrasos nos pagamentos e do não complemento do piso da enfermagem, cujo dinheiro foi repassado pelo governo federal e transferido pelo município para a entidade fazer o pagamento.

Na noite da última quarta-feira (7), que foi o quinto dia útil do mês, a reportagem foi procurada por funcionários das UBSs de Birigui, que comunicaram que também não haviam recebido os salários de janeiro.

Ainda de acordo com o que foi apurado, o pagamento no caso desses funcionários foi feito às 17h da quinta-feira (8). Entretanto, os valores referentes à complementação do Piso da Enfermagem estariam cinco meses em atraso.